quarta-feira, 25 de março de 2009

Ação em Floripa


Fotos do Bicho Grilo 1 em ação nas regatas de Floripa.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Circuito Oceânico 2009 - Floripa


Participamos em fevereiro do Circuito Oceânico 2009, em Jurerê, Florianópolis.

Nosso barco foi medido na ORC Internacional pelo Medidor Jean Shinzato. Medimos alto, basicamente o mesmo GPH de um Benneteau 40.7.

Foi com orgulho que participamos com um barco construido por nós, projeto de escritório brasileiro e montado com ferragens e mastreação de fabricação brasileira.

Mostramos também que é possível construir-se no Brasil um barco com projeto de última geração com o mesmo valor pedido por um barco usado com 10 anos. Soma-se o fato de que teremos um barco com tudo novo (estaiamento, motor, velas, ferragens, eletrônicos, etc).

sábado, 14 de março de 2009

Interior Confortável

O interior do barco, apesar de espartano, é bem confortável.

Regata da Marinha em S. Fco. do Sul


Participamos da Regata da Marinha, em São Francisco do Sul, com fotos registradas pelo meu amigo Osmar Silvio Krüger, em dezembro de 2008.

Primeiras Regatas

Na foto acima, a tripulação aguarda o início de uma das primeiras regatas que participamos, em São Francisco do Sul.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Primeiras Velejadas

Nas primeiras velejadas, as emoções eram muitas, e procuravamos sentir o barco em suas diversas reações e atravéz das regulagens.

Comemoração

Neste final de tarde no Joinville Iate Clube, comemoravam com Champanhe, da esquerda para a direita, o André, o Élcio, que rebocou o casco do estaleiro ao JIC, o José Carlos, que instalou o motor e fez toda a parte elétrica e o Sandro.

Já com o mastro


O barco na água, já com o mastro e aguardando montagem final dos cabos, adriças e escotas.

O Roberto está feliz com o término da construção.

Montagem de Ferragens


Passado o estresse da montagem do bulbo da quilha, iniciamos a montagem das ferragens do deck com as catracas, moitões, mordedores, trilhos do grande e da buja, etc, etc, etc. Esta fase é agradável e prazeirosa, visto que já tinhamos estabelecido o lay-out do deck. Uma atenção especial na montagem das ferragens, era a aplicação de selante Sikaflex nos parafusos para impedir a entrada de água no interior do barco.

domingo, 8 de março de 2009

Montagem do Torpedo

Já no clube, contratamos um Munk para montarmos o torpedo.

Outra etapa concluida e a satisfação de todos.

Término da Construção do Casco

O casco já fechado e em fase de acabamento para pintura.


Exatamente dois anos após o início da construção, dia 4 de maio de 2008, terminamos o casco, quilha, leme e torpedo.

O barco foi lançado à água e levado rebocado ao Joinville Iate Clube, onde seria concluida sua montagem final.




Torpedo de Chumbo

O grande responsável pela estabilidade do barco, o Torpedo ou bulbo de chumbo, nos deu trabalho na parte de fundição. Apesar de morar em Joinville, a cidade Catarinense com maior população do Estado e onde está implantado o maior parque industrial do Estado de Santa Catarina, não consegui encontrar uma fundição que dispusesse a fundir o torpedo de 950 kg de chumbo. As desculpas eram diversas, ou não possuiam um cadinho para esta capacidade ou não queriam fundir chumbo pois o cadinho iria ficar com resíduos que atrapalhariam a fundição de bronze.

Conversamos eu e o Jair e resolvemos fazê-lo nós mesmos.

A experiência que tinha éra de fundir torpedos de 4 kg para os veleiros Classe 1 Metro Rádio Controlados. O processo era o mesmo, era uma questão de escala e massa. Para tanto precisaria confeccionar o modelo, fazer o molde bipartido de concreto e confeccionar um cadinho com capacidade para derreter 1.000 kg de chumbo e verter no molde. Fácil....
Iniciei com o modelo conforme foto. Em poliuretano, lembrando os bons tempos de shape em pranchas de surf.
A construção do molde de concreto em duas partes deu sequência aos trabalhos.
Encomendei um cadinho para meu amigo Jorge, que já havia construido a excelente carreta metálica, e fundimos 1.100 kg de chumbo.


Acima o torpedo já com a chapa inferior e prisioneiros inserida no chumbo. Claro que saiu com pequenas falhas que foram corrigidas com massa plástica. A boa e velha massa plástica.....adere muito bem no chumbo.

A Laminação da Quilha

A laminação dos tecidos Bi-Axiais completadas e aguardando secagem, para posterior laminação do tecido de Carbono.

Construindo a Quilha


A quilha é formada por uma longarina retangular feita com chapa de aço Inox 304, com um cabeçote em uma extremidade e uma chapa para fixar o torpedo de chumbo na parte inferior.

Feito isto colocamos o Divinicel dando o formato do perfil conforme projeto.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Construindo o Leme

Acima o iníco da construção do leme. O eixo é de Dural anodizado e terá buchas roletadas, todo o conjunto fornecido pela Nautos com a assessoria técnica do Amilcar Antonio Rossi.
Na foto acima o preenchimento de Divinicel para futura laminação com Carbono.


Deck fora do Molde

Na foto acima o deck no momento que foi retirado do molde com a juda de um Munk.

Abaixo, após a virada do deck, um momento de imaginação do barco já pronto. Claro que ainda tinhamos muito trabalho pela frente, mas outra etapa concluida.

Molde do Deck

Paralelamente a construção do interior, outra equipe vinha confeccionando o molde do deck em MDF e com o anti-derrapante já posicionado conforme lay-out das ferragens.

Construção do Interior

Nesta fase o interior já começa a se definir conforme o projeto, salvo uma ou outra alteração.

Nesta segunda foto podemos ver o suporte do motor e o assoalho da cabine com a tampa de acesso do cabeçote da quilha. No projeto a quilha é móvel, porém optamos por fixa.


Laminação Interna

Concluido o travamento do casco, para assegurar o formato do casco, fizemos o desbaste do Divinicel no fundo do casco para a laminação "single skin". Feita a limpeza e lixadas as rebarbas, iniciamos a laminação interna do casco. Duas camadas e mais seis camadas na "single skin".

terça-feira, 3 de março de 2009

Ano Novo, Galpão Novo

Exatamente um ano após o início da construção, em maio de 2007, efetuamos a mudança do casco para um Estaleiro sob a batuta do Jair Storckmann e sua equipe. Com larga experiência na construção de embarcações em fibra de vidro, a JS Fiber tinha um novo desafio : a conclusão de um veleiro de regata em sanduiche de Divinicel e resina Epoxy.

Na foto acima o dia em que o casco foi retirado do molde positivo e virado pela equipe.

Roberto ao lado do casco e sua popa generosa.

Preparação da Superfície


Terminada a laminação, iniciamos a preparação da superfície com a aplicação da Massa de Aparelhar, visando tirar as imperfeições.

Na colocação dos sarrafos do modelo do casco, das réguas do Divinicel, e a laminação, deve-se ir controlando-se a superfície para que nesta fase de masseamento usemos o mínimo de massa.

Após a massa, inicia-se a lixação com tacos de lixa flexiveis para acomodar na curvatura do casco. É preciso muita paciência e visão para se enxergar as imperfeições.